quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PROVECTA(PROVECTA!) - verbete wikcionario etimo

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( No ab ovo e - "abre" ovo! )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço,
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita(o!?) criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
e tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moenda na moenda
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz em crucíferas)
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante.
Nossa senhora!
- dos pés intumescidos
na idade provecta(provecta!).

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CARTESIANO(CARTESIANO!) - glossario dicionario etimo


O riacho corre na terra
e pé ante pé
lava pé
louva a pé
arrasta-pé
lambe pé
de oiti.( O outi
é raiz de ti.
Radícula).

O arroio Lambe-Pé
chora copiosamente ao sopé da montanha
- e da montante à jusante
chora e rola no chão.
Menino traquinas!

Rio é choro no solo
choro alegre com cavaquinho,
puro...puá!
- Chuá! - diz a água
sem mágoa, mansa
- ansata cruz originária de manancial
que entra entranha adentro
sem ser estranha, estrangeira.


 Água é mansa mesmo em torrente bravia
- água é  Jesus em mansuetude de ovelha
ouvido o balido
nas écoglas dos poetas árcades,
conjurados, - mineiros
na corrida do ouro
tangendo pastorais
nas Minas Gerais
das gemas gerais,
do ouro preto,
bronco, branco ouro,
que doura e douro,
ouro recoberto pelo amarelo das minas
em seus filões
naufragados nos galeões
sob um mar de Espanha
sepultados em água
da terra de Minas Mineral : terra mineral,
que bebe e dá à sede
água mineral a beber;
Minas-terra dos organismos minerais,
em geoglifos nos vegetais, animais
e minerais que unifica
- no amor de terra e água.
Amor : fogo de fusão,
faísca, lampejo,
fiat lux,
paixão, pathos, pacto no sangue,
na concepção que aqui se abre
em novo naipe filosófico. Tópico.
Minas do homem mineral,
solar : no céu abobadado, em arco,
na mão do arqueiro
e na terra radicada na abóbora,
nutriz do fruto da aboboreira
cuja cor corta a corda
do quão se pinta e sulca o desenho.
Cabeça de cavaleiro sem cabeça
- em terra! - sobre a terra!

- a abóbora! - avistada da abóbada?!
Minas Mineral do homem solar e telúrico
em queda para o girassol
que bebe sol e devolve céu
- no carbono que sobe

no que respira a planta,
alma da Gaia.

Peso o pé no que pesa a água
que pisa a torre inclinada de Pisa
- campanário ao pé d'água bravia.
Sopesa o tombadilho em fuga
para um surrealismo em luta
com o diabo dali
pesando no pesadelo Íncubos e Súcubos
entre espaços imensos
vigiados de torres solitárias
no espaço sem olhar algum
de dentro para fora:
espaço em obras de Giorgio De Chirico
que fere de solidão a reciprocidade.

À água e ao pé-d'água
acho o profeta
vestido de mariposa
aprestado para a revoada.

É um pé de água
deitado,
em amplexo amoroso-caudal com a terra.
- Sou eu em soro na orla ribeirinha,

o profeta assim João Batista cognominado. 
 
O ribeirão é um homem em horizontalidade,

homens aos pés,
na fluência fluvial, fluminense,
no sono, no sonho, no sexo...

Homem horizontal
acho o homem no riacho
- até que venha o lenho
que produz a cruz.

A chuva é outro ser humano
na verticalidade, pluvial,
em que embarca a barcarola.


O homem é o plano cartesiano(cartesiano!)
em pluviosidade
na vertical ao ribeiro:
um pote que bebe as dimensões
que a água toma

e pensa para concluir que existe
na cruz cartesiana
que forma o homem em intelecto e razão.
O ser aquático-humano
meio peixe, metade homem,
no deus que encarna
em escamas na sereia,

centauro d'água.

A mulher é a cruz cartesiana,
crucífera
onde deita o homem
desde os primeiros vagidos
e  mesmo antes, no ventre,
- e ainda lá está em repouso definitivo

logo após o apagar da aurora...
- da última alva 

indo ao movimento que se desvia do devir
na via "crucis" que vai, vaivém ao nada
empós o nadir.

 
Nadar, nadar, nadar..., marlin,

que este é o fim
esperado, desesperado sim,
mas por vim 
no porvir, enfim.
Nadar, nadar, nadar...
sem natal, 
mas com narval, 
com um cardume de narval...

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

FÍSICA(FÍSICA!) - glossário glossario


E = mc², a primeira equação-celebridade
A equação de campo de Einstein, ou equação(equação!) Einstein,  que consagra o conceito equivalência massa-energia, está expressa na fórmula de equivalência supra. Energia é igual a massa vezes o quadrado da velocidade da luz no vácuo; ou seja, espaço e tempo não estão separados consoante concebe  senso comum, mas juntos , ou melhor, não são dois, mas apenas uma unidade.O espaço enquanto massa em velocidade e o tempo enquanto energia, que proporciona a velocidade ou movimento. O espaço, portanto, é formado de massa e velocidade, a qual é provem da velocidade ou movimento do corpo no espaço exterior ao corpo e do espaço interior ao corpo. São duas velocidades observáveis. Daí o quadrado? O Corpo (massa) se move fora de si e dentro de si, gerando mudanças em ambos os movimentos, em ambas velocidades, as  quais são postas em escala de luz. Daí o conceito ano-luz?, Ana-Luz? Ou o concerto? ( Imaginemos um concerto de saudades sua, dulcíssima amada!).
( O conceito de corpo e massa são diversos na física; está colocado aqui de forma "didática", digamos e porque o conceito de massa na língua portuguesa falada e escrita em alguns países tem conotações deferentes ,, obviamente, nada técnicas. Ora, se não fosse assim não teria conotação, mas denotaria! Mas este conceito não está, na maioria das vezes, posto apenas em terminologia científica precisa, mas no que  grassa na fala do homem do povo, com graça!).
A energia constitui a massa com sua força ou, "in casu", velocidade, movimento. Energia é, grosso modo, movimento, motor, gerador de massa. Na energia está presente a massa e vice-versa. Aí a leitura da equação, sua expressão , a qual afirma a massa( espaço, vamos dizer assim) e energia ( movimento, por assim dizer) como uma unidade, uma mesma coisa : o ser de Parmênides em outra frente e sob outros disfarces. linguísticos, semiológicos e doutrinários. O "Hén Pánta": essa a percepção inconsciente da equação de Einstein, mas que se mescla com a equação de Heráclito de Éfeso quando diz: "Panta Rhei".
Dessa confusão teórica, que põe conceitos em junção, transcrita em equação, nasce a teoria da Einstein, não transliterada, pois os brilhantes teóricos da física quântica não sabem disso.
Parmênides e Heráclito misturam e não distingue ser e tempo, ou iguala-os, ou os toma por um, ou seja,  pela mesma coisa, o que é a verdade fria do jogo de xadrez da abstração. O mesmo não faz Einstein que, a priori, os toma pela mesma coisa, mas a posteriori distingue-os, separa tempo e espaço na doutrina, conquanto não o faça na equação. Porém, como não é filósofo, nem erudito em filosofia, não percebe o equívoco.
De mais a mais, o tempo em Einstein cai num pretérito irreal, impregnado num glifo de memória,  e num futuro fantasista, obra, "opúsculo" da imaginação sempre cavilosa(cavilosa!). Leva a imaginação construir ou sonhar com volta ao passado e viagem ao futuro, pois, na realidade, o único tempo real, inexistente é o que vivemos agora, nele estamos presos e soltos, pois ele flui incessantemente para frente, mas não retorna ao pretérito, senão nas pessoas do discurso e nos tempos vernais, tempos fictícios, abstratos, tempos para pensar, recordar ou imaginar, mas não para existir, senão naquele ou neste momento em que o passado e o futuro do meu tempo presente está próximo do passado de agora há um segundo e prestes a entrar num futuro sempre presente, mas próximo um segundo do futuro, mas sempre em presença, sempre no bojo do ser, que é o tempo e o espaço, a massa e a energia, a velocidade quadrada em função da massa...( O tempo não é uma teoria : é uma tirania.Trocadilho infame, mas trocadilho!).
Partindo desse pressuposto falso, da má literatura de Einstein, cria-se toda uma literatura que enriquece muitas editoras e físicos quânticos que passam a cultivar e cultuar minhocas nas cabeças cheias de buracos de minhocas. Transformam o tempo numa personagem romântica e romanceada para máquinas do tempo, que chamam cordas cósmicas e outros nomes e renomes vãos para esconder a incipiência e fingir que tudo é a mais pura e elevada ciência. Meu bom Deus!
Então o tempo se transmuta no que entendemos por esta palavra ( a palavra "tempo") que significa muitas coisas na vida quotidiana e está, portanto, eivada de conotações e contextos empíricos, pensamento mágico e ilações fantasiosas.   tempo não-equacionado matematicamente tem contexto conotativo e denotativo, enquanto o tempo em concebido matematicamente na equação não tem contexto algum, ou se o tem é apenas denotativo. Já o tempo enquanto doutrina sofre de denotações incômodas, porque demasiadas, exacerbadas e denotações de menos, mitigadas. A matemática só tem contexto dentro da linguagem para a matemática e, por isso, não apresenta conotação no contexto, mas apenas denotação. Noção de precisão ou próxima da precisão que a linguagem altamente técnica e fria pode oferecer. É a linguagem do cérebro, que ignora os conteúdos e se foca nas formas. O tecnicismo matemático-algébrica que imbrica um microcosmo e um macrocosmo dentro e dora do ser humano.
Por outro lado, a teoria subjetiva o tempo, pois o tempo objetivo não existe, senão em linguagem matemática e enquanto palavra que designa algo subjetivo ao ser humano, o movimento da mente humana memorizando o passado e imaginando o futuro, tempos inexistentes ou tempo sem ser presente, presença, existência. O tempo enquanto energia ou velocidade unida indissoluvelmente  à massa ou na totalidade expressa pela palavra energia, espaços que separam os lados opostos da equação,  apenas existe  e é um ser enquanto movimento, energia ou velocidade,  quando unida à massa ou quando a massa está em potência na energia, que ora é massa, ora energia, em perpétuo movimento cósmico.
Contudo, quando o tempo é posto enquanto personagem imiscuído na personalidade humana e no modo do ser humano ver o movimento, a energia e a velocidade, ou seja, como uma personagem criada pela mente humana, um ente à parte, separado do movimento, da velocidade e da energia; e, ao mesmo tempo, em outra parte, em cisão com a energia, separado, á parte da massa,, da velocidade e da energia,  que mostra o tempo objetivo, in natura, então  o tempo, isolado como movimento que o homem percebe e conceitua como presente, passado e futuro, separado do movimento, velocidade, energia e massa, esse tempo tem conteúdo subjetivo, é um pedaço, um aparte, uma parte do sujeito e não do objeto, nem algo objetivo, pois o tempo não  existe, conforme o concebe a mente e o conceito humano comum, mas apenas como movimento, o qual a matemático exprime na equação ou em forma de  notação musical na partitura. O tempo subjetivado, não-objetivado, é um tempo-ser que não existe na natureza, mas na mescla que é a relação natureza-ser-humano.
Na palavra e na partitura o tempo é um ente meramente humano, subjetivo, não é o que é na música, puro movimento,nem na natureza, na física de fato : movimento, energia, velocidade, força, mas não meramente e só estes conceitos misturados indelevelmente a palavras como seu apelo popular subjetivo. A ciência tem que ser objetiva, neste sentido e na linguagem matemática e física.Física quântica e física relativista.
Einstein e os físicos quânticos transformaram a física no simbólico, ou seja, em espiritualidade. Cômico foi eles cavando um buraco de minhoca em suas mentes! Que comediantes!
Todavia, a patetice real prefere não ver a nudez deles,  tiritando de frio, pois esta é a nova roupa do rei e todo aquele que não a vê é um estúpido!
A equação de Einstein está correta, mas não a doutrina, a tese, a teoria posta em vernáculo com todo o seu contexto, que é uma carga pesada até para o camelo e o dromedário.Uf!, Puff!

profeta oséias amós oseias amos isaías isaias jeremias jonas joel
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domingo, 21 de abril de 2013

AMÁLGAMA(AMÁLGAMA!) - etimo wikdicionario léxico



Algo que não existe
está tático e extático(sic)
no discurso
e no teatro :
algo que não é alga
- na água,
ou ungulado
ao lado :
no casco.
Algo não é alga.

Algo assim
sem corpo de alga
é mero (merovíngio!) discurso,
 ato de teatro,
no anfiteatro,
mas não existe
tal qual a alga
na umidade da água
e humildade da terra:
húmus, humo,
humidade(sic), humildade...,
enfim, algologia
de soldados em signos marciais
( soldados são possessões demoníacas
de ditadores albirostros).

Algo é  um ser em léxico,
lexical;
porém não um existente
a prescindir de ser
e de ente
- fenomenológico
porquanto existe
fora das fantasias,
passíveis a farsas de Aristófanes,
ou nos fantasmas nus na mente
de Parmênides e Zeno
postos a postos
no discurso do método
descartado em Cartago
e nos paradoxos de eleatas,
bem como no empírico(sic) dos sentidos :
império à parte
- no Empíreo.

Algo que não é alga,
flor do brejo,
saracura...:
- saracura em algum lugar,
algures,
quiçá em ti :
Saracura-do-brejo
( na pessoa discursiva do latim :
"Aramides saracura")
em cujo nome floresce
uma planta verde,
como sói ao vegetal,
e uma flor amarela
de pendão, perdão e beleza,
máxime quando na casa
de czar dos meus olhos
de aficionado jardineiro,
botânico enamorado
da vida que emana
de tua alma móvel
no módulo do corpo
que é algo com alga
que me amálgama :
um amálgama de paixão
no espelho dos olhos do amor
de onde olha Narciso
em flor em ti
para colibri
e me colorir,
ali e aqui
pela ameia que leva à colmeia :
o mel na forma do favo
não é uma tutaméia
no teto do castelo medievo
onde a sombra cria corpo
com relevo rosicler.

A pessoa é algo
que tramita no discurso
trafega no teatro:
mito e rito;
algo que não trama na existência
fora está e à bolina
do barco de signos da mente,
que em si é um rio
no álveo ou cavando alvéolos.
É algo : não alga.
Algo não marinho
na marinha
mercante,
maninha.
( Maninha é a terra
sem erva daninha!,
sem vinha, sem ira...).
Não é alga de fato,
mas algo sem fato,
algo no ato,
porque alga,
de fato,
espoca no verde
do plâncton
de cada olho que olha
e molha de verde
o que vê
no mar e no ar.
Lobo do mar.

Não é alga
que pinte a marinha
mas algo sem ato,
sem algoz,
- pintor sem luar
e sem  lutar para pintar o ulular
no lobo temporal do vento,
no lóbulo esquerdo,
nos lobos em alcateia,
na boca de lobo...

Alga é algo que alimenta, nutre,
punge de ver
o verde ver
- a verve de ver-te
e verter o amor
na existência derramado :
leite de leito
- de peito materno,
amante,
lactante,
- se tanto!
é o mar
de Omã...
e de quem ama
na manhã
à noite, dama.

Assim, a pessoa
é algo disperso no discurso
enquanto o ser humano
é alga na existência
tesa na natureza
avessa ao que não é fato
mas ato puro
de teatro matemático
nos gestos algébricos da equação elipsóide
- uma elipse desenhado com signos
desdenhando o ser
e representando a pessoa
que represa o ser
antes dele apanhar a vida
com uma flor-flota,
flotilha à ilha,
que frota o fruto do pensamento
escrito no estrito verde
do violinista verde
de Marc Chagall
em musical
vital...:
que é o amor
que rapta a harpia
com harpejos nos olhos...
Todavia, se preso à teia em sintaxe do código
- o discurso é um engodo
para parar godo
assassinar ostrogodo...
A  realidade?!:
- um visigodo!...
( Gótica a arquitetura,
- apenas!
na pena que sobe leve
ao céu ultraleve).

O teatro outro engodo ao godo
ou outro bárbaro tártaro
de barba e bar-bar
na oitiva da oitava
do Stradivarius
dos vários virtuoses
em poses sem posses,
possuídos
pelo senhor sem alma
grafado na madeira e cordas do violino...
Bah!
- com ricto de Bach em Bach,
bachiana número um!
- de Buxtehude...:
organista teuto-dinamarquês...
( Toca Stradivarius...
Stradivarius, toca!...
- minha canção de amor
escrita para violino Stradivarius
exprimir silente
ante a face dela...:
ai, ai!... - quantos suspiros fundos!...

- quão fundos os suspiros
da mulher que se sabe bem-amada!...
à crina do sol sem brida!... ).

 
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sábado, 23 de março de 2013

ALPERCATA(ALPERCATA!) - etimo wikdicionário wikdicionario

Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg
Cassiopeia, minha  constelação de amor,
jamais quis, precisei, desejei, amei
qualquer mulher que fosse
- com paixão semelhante
ao sentimento de amor
completo e complexo
que tenho por você
batendo sob o plexo
com nexo ou sem nexo,
com sexo ou sem sexo.
( Claro que quero
bastante sexo,
que a paixão não se aplaca
senão com muito ato de amor!).

Quero beijar você até a alva
perder a cor
na barra da noite
- e a barra da noite
empalidecer
no dilúculo
gotejante de orvalho.
( Valho o orvalho...
Valha-me Deus!,
quanto alho olho!:
molhos de alhos,
vale no vale
ou na vala
que valha a navalha?!).

Com o rocio no cio,
rumorejando o arroio
quero receber e doar
todo o caudal da saliva
passada durante o ósculo
nos oaristos
que encetaremos
mas não terminaremos
nem quando o tempo for nunca,
pois nosso beijo
não achará abrigo no fim
ideado pelo filósofo Aristóteles
ou pelo pintor Klimt,
o qual pintou "O Beijo"
obra de "Art Nouveau"
( Vide o movimento cognominado(?)
de Secessão austríaca ou vienense).

Quem, Cassiopeia, achou um filão(filão!)
- de amor, de paixão,
- que é nosso caso casado,
ou mesmo apenas
uma pérola de amor
dentro de uma ostra
que nos une
com coração de um
a bater pelo coração do outro
( e de mais ninguém!)
- quem assim achou
tanto amor
dum peito a outro peito
em dum-dum de tambor,
aparta-se da velha solidão,
do velho tempo
perde os andrajos do corpo
que ficou em lixo de células mortas
e fecha-se dentro da ostra
que nos abriga do mundo
iluminado pelo Canis Major.

- E nós achamos o rico filão!,
e a pérola a nos espiar
e escolher de dentro da ostra!,
hermética ao ostracismo
dos ostrogodos do mundo
dos homens bárbaros, godos,
góticos nos pórticos das catedrais medievais
e lá vai séculos,
marcados a passos de pó
no Pórtico e São Benedetto,
comuna na região da Emília-Romanha...
Ah! Se chamasses Simonis del Bardi...
não terias teu nome
como nume na Cassiopeia,
mulher querida no meu coração!

Ah! A pérola para um colar...,
achamo-la nós!,
ó amada minha,
minh'alma partilhada,
ainda sofrendo apartada!,
flor nos meus olhos,
minha vida,luz e coração!
E por causa desta descoberta,
da pérola dentro da ostra,
do veio de amor sem limites,
aspiramos separar-nos do mundo hipócrita
e ter  vida nova ( Vita Nuova, Dante Alighheri!)
tal qual fazia o cristão
que amava tanto sua causa
que preferia o martírio
a continuar sem sua fé,
que era sua esperança única
e seu único amor e bem
no mundo sob a luz do Canis Minor
que minora a hora no céu.
( Seria tudo um preanúncio do amor
e da Divina Comédia
que é a vida humana,
senhora minha?!
Outrossim os comunistas
pereceram sob tortura
por uma causa
que não valia a pena
e muito menos a vida
tudo porque  o contexto os vestiam
- de vestais!
e neles investiam
um tempo para o mártir
e outro para os que faziam a colheita
dos frutos regados a sangue!,
porque assim é o mundo,
minha doce e pura senhora,
que ainda não é minha,
mas de outro mais feliz
ou infeliz sem seu amor
- que é meu apenas!,
desde o seu berço
no desenhos dos seus olhos
buscando luz nas sombras
que desenhasse minha face
e desdenhasse as demais).

Eu, bela Cassiopeia,
não sei mais viver
sem tocá-la amorosamente todo dia,
sem abraçá-la carinhosamente,
olhar em seus olhos,
amar você perenemente
com imenso respeito...
ouvir sua voz
que adoro...
- até que chegue o dia da sega!
e a lua carregue a foice
do verdugo que ronda a vida.
Até aquele dia fatídico!

Você, Cassiopeia,
é uma constelação  suspensa no céu
sobre minha cabeça nua sem chapéu.
- Eu, um demônio caído na terra
( demônio em grego significa sábio,
diz Erasmo de Rotterdan
em "Elogio da Loucura"
a única obra de psiquiatria real
antes de Michel Foucault escrever com maestria
sua "Historie de la Folie",
na qual aborda o poder psiquiátrico
ou a psiquiatria como poder de polícia
e médicos como "policiais de branco"
Obras dessa envergadura intelectual
são ignoradas pelos louco no poder
secular e regular).

Se algum dia
a Cassiopeia apagar-se no céu
restarei num andarilho
que se arrasta à sombra vinculado
tiritando de frio
- até que a morte por hipotermia
venha e transfigure o nosso cálido amor
- de lava de vulcão apaixonado
em branco glaciar.

( Vamos viver nosso amor, Cassiopeia,
enquanto temos tempo
e não uma Era Glacial
a nos separar eternamente
sob camadas de gelo?
Vamos arrostar o mundo
mesmo sabendo
que seremos mártires do mundo?!...,
pois mesmo se o não fizermos,
não nos amarmos
até as vias de fato
aonde querem chegar os nossos corpos quentes,
ficaremos a mitigar a frustração
olhando para dois olhos
com um  amor maior e mais belo que o universo,
mas poderá não ser realizado cabalmente,
como pode e deve ser,
custe o que custar,
doa a quem doer,
pois não haveremos de ser pusilânimes,
cruéis conosco mesmo,
proibindo-nos de viver este amor imenso e puro,
que os outros proibiram
graças a circunstâncias
que não nos favoreceram,
mas favoreceram a eles
que exigem que nos amputemos desta paixão...
Todavia, mesmo se fizermos o que eles querem
impor-nos cruelmente
desrespeitando nossos desejos mais ardentes,
ainda assim
e por isso mesmo
- assistirão com júbilo
nossa morte precoce
que começará pelo sacrifício deste amor puro
-  um amor santo
que não conhece a maldade
e tem o poder de realizar maximamente
até o ponto de deixar encontrar rasto de nós
à beira do caminhante
sobre terra ou água
nos pés nus de carmelita descalço
- que será  nosso filho
ou nossa filha
que será nosso amor em chama ardente,
que nem as ardentias do mar apagará
- dos pés do caminhante,
que escreverá nas areias da ampulheta
com um pé na alpercata(alpercata!)
e outro nu no solo
a nossa história de amor
mais bela que Romeu e Julieta,
ou qualquer outra
que foi ou que há-de vir
empós as nossas auroras juntas,
pois nossa paixão,
na acepção grega do termo,
não será meramente  uma história poética
ou científica( Deus nos livre!),
ou filosófica, religiosa, mística...( Deus nos tenha!),
mas sim uma realidade experienciada a dois,
vivida até os ossos
que o levam na morte!
- Nossa paixão,
 uma experiência  a três com o filho...
a quatro mãos com  a neta, tataraneto...
o qual será o caminhante
 ainda que sem rumo!,
mas na senda,
porquanto sempre será torto o mundo
que é dos homens e dos direitos
que se arrogam os feudais senhores
donos das almas e espíritos venais
- mas não da barra da alva...,
Cassiopeia minha,
que nessa eles não podem tocar
assim como não hão-de tocar
na sua flor de laranjeira
que lateja já por mim
desde a primeira vez
que seus olhos
deram luz à minha face
deitada no pensamento filosófico,
que era minh'alma errabunda
antes de você ma tomar
com suas legiões de amor
a lançar flechas incendiárias fatais...

Nosso amor sobreviverá
ao que vier :
ele já está escrito
n'alma, no peito, nos olhos,
no corpo inteiro,
- em todo o cosmos!!!

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Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg

sábado, 9 de março de 2013

MISSÁRIO(MISSÁRIO!) - etimologia etimo léxico lexico

Quero fugir para a Ilíria("illyricum")
a terra dos homens livres.
( Livres de quê e para quê?!:
para mercar?!
Pestanejar?!
Burilar a nomenclatura botânica...)

Desejo ardentemente
sair desta terra de escravos,
títeres e fantasmas pasmos
em tresloucada diáspora
- fugir dos judeus que judiam de mim
por dentro do coração carmesim
porquanto anseiam deixar o cativeiro
na terra do estrangeiro
e voar ao encontro
de longas asas
de cara na vela do sol
e coroa votada às cefeidas
que ceifam uma vela padrão.
Porém sei que nem lá,
na Ilíria destes tempos em mosaicos
ou em arabescos nababescos,
há mais homens livres
depois desta civilização para escravos
que tomou tudo de roldão
e tornou servo da moeda
ricos e pobres,
mas não nobres
que estes não envilecem por cobre
ouro ou sabre (sabre lá, sabiá?!...
sabe-se lá, sábado, em Sabbath!?...
em bacanais em que tonteais,
em tonterias e outras histerias,
em processo de resiliência, histerese...).

Não há mais Ilíria,

região ilírica,
para-lírica,
mas apenas (que pena!)
hilária pilhéria,
hilário palhaço
a balouçar o incensário
empunhar o missário(missário!),
o bestiário("bestiarum vocabulum"))...
e fazer mau uso do bestunto
em qualquer assunto
de malmequer, bem-me-quer,
na botânica,
na desbotânica
desbotada em flor e pistilo,
estigma, gineceu,  androceu
( O que é seu?!
e o que é meu, meus Deus!?...
dos desesperados!
- ou do desesperado que sou
desde o primeiro céu em hora de aurora
com luz nos olhos de quem olha
e vê o rasgar lucífero das trevas!...).

A flor em seu furor
uterino
é um malmequer.
Malquerença fundada em crença,
desavença
que bota a bota da botânica
na Itália, Gália...
- bem como, ou mal como,
 a desbotânica
sem tônica,
catatônica.
aplatônica...
( A botânica bota no objeto
o ser platônico
que se vira
em amor por flor
- uma filosflor (filosoflor!)
a filosoflorar
com filosofia inacabada
ou alterada pela terra
que agarra a raiz
e molha com molho
o molho do filos,
da família, do gênero, da espécie-Darwin,
da cosmomonia, cosmonomia, cosmogonia,
teogonia(teogonia!)...
que mia no gato,
guincha no rato,
se adequa no pato
em grasnido para corvo,
grunhe no corpo porco...
enfim, chega!).

Quem bem-me-quer
mal não me quer.
E há quem nem me quer
- por certo
e por perto.
E é certo ( ou errado?)
que perto às vezes
é longe demais
mesmo se não segregais
e ainda que "segredais"
ou estais a secretar hormônios
em oaristos,
"ma belle".
lquiria Odin valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

NECRÓFILO(NECRÓFILO!) - wikdcionario wikdicionário


Sou o violinista azul
esfarrapado de azul
perdidamente apaixonado pela Medusa,

o violinista azul celeste
que veste este corpo
leste-oeste, à este
doutra tese douta
e douda na borboleta amarela.  

Violinista do azul
- de um azul sem sul
que ama a musa
medusa
musa minha

( E a medusa que me não induza
a vestir a blusa
que não usa
a musa russa
- ursa na maior altura
- à altura do céu
e da altivez
da vez do fruto de vez
useiro e vezeiro
do azul do sul
em sumo de céu anilado
e aniquilado
pelo gasto e gosto de anil
a mil milhas do milharal
e do milhafre
em afresco do vento
que não venta
na venta e nos foles
do porto morto
sem horto e horta
e aorta...
impassível ex-ser
empós as auroras
e negras horas
tecidas com rocio
sobre ruminadas paixões
em serões nos casarões
musicados nos violões
com baixo teor de contrabaixo
em violoncelo no ocelo da mosca morta
e da moça torta
levando a morta
ao necrófilo....(necrófilo!)
anã marrom classe y
na manha da manhã
raposa velha...)

Sou eu o violinista verde
esverdeado pela ruminação
que toma rumo
nos bovinos do meu coração
vermelho-flamengo,
flamejante flamengo
flamingo ao domingo
servido em dança flamenga
- sapateada, sapateado,
cheio, cheia de paixão fatalista, fática,
- paixão espanhola-árabe,
povos passionais ao extremo :
paixão tão cheia que chia no plenilúnio
amarelo no olho para amar arte de amarelo
alelo ao gene
e um ou outro novilúnio branco
que luta com nuvem alva
e contra a estrela D'alba
antes D'alva
na barra branca,
alva como se pastasse alma
na verdade verde alga,
algo bizarro
em jarro grego
ânfora
roda de moda e modo
- em modo de combate
embate de vate
que late
em latim
e castelhano
lhano
lhama ( "lhama glama")
ruminante a ruminar
dentre outros camelídeos...

Sou o violoncelista
e o oboísta
que quer tocar
a medusa
difusa
pelos pelos dos meus dois olhos
- negros pedaços da noite
devassando a mulher
dentro da noite
da alma pintada por Joan Miró,
aquele arlequim
com fogo de serafim
-  tipo o que queima em mim
seraficamente.
Será fim
ou enfim
o infinito
no amor finito
no infinitivo
do verbo
em verborréia
prosopopéia
européia
abelha...
sem telha
para a teia da noite
tecer
e descer
ao abismo
do mel
e do favo
avo
avoengo
avoado
a voar
no ar
sobre mar
sub amar
que é maior
que mar
e oceano
que não ouço
daqui no ouvido
em olvido de mar
mas não de amar
até passar o céu
lua e estrelas

Sou o violinista azul
que Chagal pintou
numa hora de amor
que tinha que ganhar
vida eterna
enquanto for eterno
o terno amor
entre eu e a Medusa
que me lambe como os olhos
e me transmuta em penha
que o mar lambe
na sua ação
de amar
- que mar também ama,
sabe a mar
e amar

Amar a mulher amada,
amarga górgona,
é sina de homem
e sino a bimbalhar
endechas em responsos
aos tristes Alphonsus
que somos "sumus"
em suma teologia
em agonia de teogonia,
teologia, ufania e epifania.
( Querem mais
animais
divinos
forjados por Nietzsche
em sua fornalha de sanidade
e santidade anti-cristã.
Anti-Cristina?!...
ou tão-somente
anti-cretina...
querendo creatina e creatinina...
santidade incanonizável)

O amor, bela medusa,
é como o sol
que não pode deixar de incidir
sobre a planta
que espera seu olho luminoso, caloroso,
a tocar com carinho
o verde violino verde
que é o coração
do violinista verde
- que sou eu!

Se não há sol
não há canto de clorofila
nas cordas vocais do violinista verde
e então a paixão definha
até o fim
quando o sol
não incide em seus olhos
e de seus olhos
salta para os olhos sequiosos de luz
do violinista verde.

Se há muita incidência solar
cresta a planta
do jardim de dentro das Hespérides
que somos e sabemos esperar ser
para ver e crer
com São Tomé das Letras.

Se já não nos amamos
porque o amor está interdito
por outra paixão toda-poderosa
que nos toma todo
então nem nos sonhos
nos vemos mais.
O olhar, que é sol,
que rutila de dentro para fora
se apaga
mesmo no mundo onírico
- tão rico
e tão livre!

Senhor Deus dos enamorados!,
por que o amor
é este tirano,
o déspota que nos domina
na luta contra o tempo
e o império absoluto da paixão
que luta renhida luta,
mas não vê luto
sob o véu negro
das trevas a fazer balouçar os olhos negros
que se procuram em quatro olhos
que se acham em dois olhos
e se queimam seraficamente?!

Quero me queimar
feito um pai seráfico
em seu amor, medusa bela,
- no cadinho da paixão
que leio em seus olhos negros
- negros de doer!

e de fazer doer 
a noite em borrasca...
- Borrasca que desmanche
o manche da caravela
que não seja a cara dela

nem o Canal da Mancha
ou a Mancha dos manchegos
que não macula o mundo maculado
do Cão Maior suspenso no céu
em noturno de Chopin ao piano
 
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sábado, 26 de janeiro de 2013

QUIETISMO(QUIETISMO!) - wikcionario dicionario lexico


O pensamento com perspectiva filosofante
não  passa de um ceticismo teórico,
mas a vida
não se reduz à razão,
pois esse reducionismo empobrece
a relação humana
que é mais rica
que o Quietismo(Quietismo!).

A filosofia enquanto crítica acerba
do conhecimento teórico
não permite que o pensamento
chegue ao ponto de fé
ou ao ponto de orvalho
face de areia
lavada pelos olhos
do outro que chora.

A fé,  que é a vida,
que é a esperança,
que salva,
que é o amor,
que é a caridade,
na acepção latina de "caritas" :
amor divino,
a fé e a razão
têm que ser equalizada
na equação
que cabe na física e na matemática
em linguagens poéticas para-glaciares,
sem a libido,
mas não no homem
e na mulher,
onde cabe o amor,
que na paixão vem destroçar
- o coração irrequieto.

A filosofia moderna
livre até no conhecimento,
e do próprio conhecimento liberta,
insurreta, sempre amotinada,
iconoclasta,
indiferente à limitação que representa a ciência,
mera encenação para gente limitada
que não tem cérebro para ato filosófico,
sabe que  o conhecimento científico,
ou da razão ("Scientia rationis")
se restringe ao teorético,
e, portanto, não contamina a prática
do homem comum
nem a práxis do sábio,
pois o fazer
casa-se com o saber
que é pura fé,
vida, amor, caridade...,
porquanto a sabedoria
é inata, ingênita,
viva na inteligência viva da criança
e morta nos adultos amortecidos,
embotados, estapafúrdios, basbaques...

Quando eu era um filósofo epicúreo

olhava com tamanho desdém,
abrangia com um olhar irônico,
sobranceiro e eivado de indiferença
todos os seres humanos.
Hoje fico a cismar
se não foi pelo meu antigo desprezo
pela torpe humanidade
que me apaixonei de verdade
e,à primeira vista me encantei,
desmensuradamente
ao deparar com a medusa
subindo as escadas
que eu então descia
e o desdém aliado à sua beleza
evocou-me o meu ar escarninho de antanho
como o escárnio
apegado à minha inteligência livre e natural,
tirada ao gênio da natureza,
- ao gênio nas crianças!

Será que quando vi a medusa
o que amei foi o epicureu em mim,
observando-o nela refletido
como se fora um Narciso
em forma feminina?!

Ah! o amor!
A paixão, pacto com fogo,
esta lava
que lava a face,
a face de areia
em banho na clepsidra,
com a água da clepsidra,
que apaga a areia
e cava a face
como se fosse uma fauce
ou  uma cova
antes da cova a final.
Vinca-a, ao andar sobre a areia,
o tempo, este filósofo epicurista,
aqui escriba.

As faces dela e minha
na areia da ampulheta
contadas em tempo
são fauces
e foices da morte
que sega.

Quando a vi
subindo a escada
toda tesa
em sua beleza exuberante
fiquei embevecido, extasiado!
Só depois do choque tremendo
é que me ocorreu
que eu era assim
um deus epicúreo
com todo o direito
de desprezar o mundo
dos homens vis
e das mulheres venais
que valem os seus míseros reais,
mas não valem uma flor-de-lis(flor-de-lis!),
nem um miosótis pequenino :
- gente abortada,
sem beleza e destituída de inteligência,
sem dignidade nem honra,
decrépitos, insolentes, levianos,
ineptos para o amor,
inermes vermes...

Vi-a e só então recordei-me,
caí em mim de maduro,
- que eu sou assim
igual a ela,
não similar nem semelhante,
mas igual a ela na equação,
seja no odor que exala da carne
e dos cabelos negros
ou no que mais possa ser
a quatro olhos negros na noite.

Somos um ser ( em dois!) assim
- sem perfumes, nem disfarces, nem ciúmes...
simples, porém não simplórios,
capazes de desprezar o mundo inteiro,
mas a nos amar
até a eternidade passar
e escrever o saltério e os cantares
dessa paixão de vulcão em erupção
nos céus, em rolos de pergaminho,
e na terra, onde nasce o papiro,
epicúrea medusa!

( Excerto dos "Apócrifos da Medusa" e do livro "Os  Cantos Sobranceiros do Jardim de um Deus Epicúreo")

Ficheiro:AUGUST RODIN O pensador (vista frontal).jpg
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sábado, 5 de janeiro de 2013

ALETHEIA(ALETHEIA!) - verbete glossario lexico


Um ensaio sobre a Medusa, uma das Górgonas dos gregos antigos, é, em geral, feito à base de informações visuais sobre a figura geométrica daquela górgona com cabelos de serpentes.É como se uma criança observasse a imagem passada pela tradição geométrica na figura simbólica de uma mulher ou uma espécie de mulher em sociedade; enfim, uma espécie social individuada em inúmeras medusas. Essa criança observadora colocaria a medusa vista no contexto pobre de si, do seu ego e inteligência de alcance limitado,  e, outrossim, nos egos e inteligências limitadas pelos intelectos subdesenvolvidos de seus pais, os quais, por seu turno, costurariam a górgona no contexto sócio-cultural ( o que pressupõe econômico e político), igualmente limitado, mas mais abrangente,  em que se inserem na sociedade e cultura de que são parte na comunidade, cultura essa que são os pais dos pais nossos e, quiçá, com variantes, dos avós, bisavós, mas que vai diminuindo de coincidências nos tataravós e demais antepassados, cujas tábuas de valores eram outras e a tecnologia  também divergia(divergir!).
O que fazem, faziam e farão  com a inteligência que temos da medusa, nossos pais, avós, filhos e nós mesmos, e mesmo o mais sábio, erudito e experiente, lido, viajado homem, o pota mais erudito ou o filósofo mais livre, ainda não torna possível uma leitura completa, senão aproximada, da ideia que a medusa representava no cosmos social e cultural grego. O que dizia aquele grego antigo, em língua, e em poesia, sobre a medusa? E o que queria dizer?
Os poetas, eruditos sensibilíssimos e inteligentíssemos, sábios personalíssimos que provam da vida, do amor e conhecem o abismo infame e glorioso em  que  estamos todos  seres humanos mergulhados; os poetas, que são criadores e co-criadores, partícipes na criação dos mitos ( estão perenemente a recriar a medusas e outras obras poéticas escritas no papiro, pergaminho, no areal frouxo, no papel, em luz, no mármore ou na pedra-sabão, no entalhe em madeira, nas pinturas em ânforas, quadros, afrescos nas paredes das capelas "Sistinas", no ar pelo som, nos olhos e no corpo da mulher amada, do filho, da filha, do neto e da neta mui queridos; enfim, nas artes, - estes poetas que estão por aí bebendo da corrente da vida, saboreando com gosto e sentidos vitais a vida e a paixão que é viver, amar, sentir, experenciar, pensar, observar,  estes  estetas que produzem a verdade e são a criam, destarte, a filosofia, na tragédia e na lírica, - estes sábios escribas de cultura enciclopédica,  tem poderio para  achar e seguir as pistas, descobrir ou inventar, re-inventar o caminho,  nos rastos da medusas, os quais podem ser mãos enormes e aptas a abir o livro de ouro da aletheia(aletheia!) grega e nos ensinar sobre o que a medusa significava e era ( o ser do mito) para aqueles gregos agregados em comunidades. Gregários "gregos".Evidente que não só os gregos são gregários, as todos o somos quando estamos em assembléia, igreja, agremiação, grêmio, palavras que dançam em grego

 ( e me todos nós) até os nossos dias estivais.
Existem muitas medusas na história social afora e na atualidade. Basta olhar os bastos cabelos que os olhos e a luz recalcam.

 Cabelos recalcados, cabelos medulares de medusa, na língua dos anjos e arcanjos que libertam a poesia em versos ou em cores, desenhos, danças (desenhos no vácuo, abstraindo o ar ou a atmosfera que impera). Vou olvidar o etc da boa praxe.
A mulher do mito é a que passa de fora, do mundo real, natural, externo na captação dos sentidos, que capturam essa imagem em natureza ou e luz, sombras, cores, odores, tatos, gosto gustativo

 ( gustação!) e um sexto sentido eletromagnético e um sétimo sentido, dito social, que completa o indivíduo ao inserí-lo  perenemente e todo o tempo em comunidade, que o contextualiza ou re-escreve ( o homem, a mulher e uma escriba de si na perenidade do re-escrever-se exaustivamente). O grupo, através da escrita de gestos e falas da política, re-escreve o indivíduo humano e o prende nesta escrita.  A escrita é a prisão do homem pela eternidade que existir o homem : é um berçário e túmulo em signos e símbolos que se enrola em cobertores, cobertas, panos que envolvem o recém-nascido e, outrossim o adulto,  durante o transcurso da existência; por fim, no findar a vida,  uma veste mortuária para múmias que acompanha e mantém o ser humanos ainda humano mesmo após longos anos ou séculos, milênios do seu passamento. Essas vestes por fora e as por dentro , confeccionadas pelo escriba ( o poeta, o filósofo, o sábio, o engenheiro, o inventor, o legislador) que nos faz humanos e co-partícipes de um banquete no mundo.
A mulher, no caso a medusa, do mito, que é uma introjeção que cabe na mente humana, pois somente percebemos e fazemos ou completamos um estudo da coisa enquanto objeto nosso, dado pelos sentidos e burilado pela razão. A medusa e outros mitos e ritos é esse instrumento abstrato na mente, objeto de filósofos, ou seja, doutos, e concreto, objeto de poetas, em concreção nas escritas de signos e desenhos refinados e encimados por  símbolos geométricos, semióticos, semiológicos e de outras linguagens, que concebem e são concebidos pela mente e pela destreza da mão. Da destra e da sinistra.O que pensa e faz o homem em movimento ( suas danças nas linguagens corporais e mentais, com sete véus na dança do véu da política e dos políticos!) é que faz o homem anjo e demônio, no entoar do canto lírico ou trágico, nos movimentos mentais, que se desabrocham nos labiais, labiodentais...( movimentos, dança do espírito ou do pensamento, no dançarino Nietzsche que osmos todos nós, não importa o retardamento mental ou o o grau de autismo;  destro ( a destra!) e sinisto ( à sinistra!)  nos movimentos requintados da mão e do corpo.

Medusa

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